sábado, 11 de setembro de 2010

Xuning


O Xuning é um Tuning piorado... É aquele carro ridiculo, aquele que o dono fez um tuning e adicionou toda parafernalha que encontrou no mercado livre. Mas se o carro esta no gosto do dono ele não passa a ser tuning? Sim, porém existem exceções, toda regra há uma exceção e é ai que entra o conceito Xuning.

Alguns exemplos usados no xuning.

Falsas entradas de ar no capô. O que leva o cidadão a colocar um pedaço de plástico em cima do capo, pra simular uma entrada de ar, naquele motor 1.0 que nem turbo tem... Ta refrescando o que? Tem gente que não se contenta com o pedacinho de plástico e ainda incrementa, colocando aquelas grades/telas de galinheiro, o carro não deve ter cavalos e sim galinhas pro movimento. Existe os cheiradores de pó que preferem aquele capô farejador.



Aerofolios / Asas maiores que a extensão do carro. Estamos equipando um carro e não um avião, se eu quizesse asas, teria comprado um jatinho. Tem carros que já vem com o aerofolio de fabrica, mas não precisa trocar aquele pequeno aerofolio por um o dobro do tamanho, seu carro caindo aos pedaços não vai voar, não se preocupe.



Ponteiras falsas. De que adianta encher o carro de ponteiras? Duas, quatro, oito, sua aberração não vai andar mais por que você enchei ela de ponteiras no fundo. Aqueles carros com ponteiras duplas normalmente tem um motor mais forte ou um escape mais eficiente, então não queira imitar no seu 1.0 que não vai mudar nada.



Tapetes de aluminium. O famoso "Chão de buzão". PQP! Andou a vida toda de onibus, quando adquire o seu primeiro carro, se aquilo sobre rodas pode ser chamado de carro, mete um "jogo" de tapetes de aluminium. É pra não perder o costume de pisar no chão do onibus... Só pode!



Travas de capô. Essas travas foram feitas pra carros acima dos 300CV. Mas você quer mostrar pros seus amigos que tem um motor forte, então põe aquelas malditas travas no capô do seu motor 1.0 de 60cv... Tudo bem, tá explicado... É o carro que você leva todo conjunto habitacional pra praia, ai soma os 60Cv do carro mais os 300 macacos que você põe naquela caixa chamada de carro.

Usar peças de outros carros. Se fosse ficar bonito a montadora ja mandava de fabrica assim pra sua mão. Não da pra querer criar um modelo novo de carro se você nem ao menos tem bom gosto ou um curso técnico/superior. Não sabe o quanto tempo foi gasto pelo engenheiro, designer, projetista, para fazer aquele veículo, que em pouco tempo na sua mão deixou de ser um veículo e passou a ser uma aberração ambulante.



Relogios. Manometro, pressão do óleo, pressão da agua, pressão do ar do pneu, pressão da sua cabeça... Ta parecendo uma pentiadeira de p*** com relogio pra tudo que é lugar. Já sei! Você é relojoeiro?



Outros. Adesivos de fogo, tribal, NOS, SHUTT, da pra ver que de colagem você é bom. Leds nos esguichos d'agua, no assoalho, nos para-choques, natal é só em dezembro. Capas de cinto de segurança "Racing", pedaleiras e manoplas "chute". Frisos, maçanetas, retrovisores, grade frontal, contorno dos vidros, das lanternas, toda quina do carro com adesivos cromados, ta afim de brilhar em bicha?



Resumindo, o xuning varia de pessoa pra pessoa. Cada um tem uma forma diferente de caracterizar o xuning, o que eu disse nesse post pra você pode ser tudo tuning, mas pra outros será, xuning, lixuning, queporraéessa, abortomovel, etc...

Fonte: Gustavo Juba

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Hot Rod


O termo Hot Rod é usado para os carros que jovens americanos customizavam na década de 40 e 50. Após a II Guerra Mundial a indústria retomava a fabricação de veículos, mas os modelos eram praticamente os mesmos de 1942, quando houve a interrupção na produção. Como os jovens não tinham dinheiro para comprar um modelo novo, começaram a montar e modificar carros da década de 20 e 30.



Esses carros originalmente eram equipados com motores de 4 cilindros e chegavam no máximo a 80 km/h (aproximadamente), mas modificações elevavam o desempenho, dobrando a velocidade final. De forma amadora, melhoravam a aerodinâmica dos carros fazendo mudanças na carroceria, ao retirar algumas partes para deixá-la mais leve, rebaixando o teto e quando possível, substituíam a mecância pela potente V8.





Hoje esse mercado movimenta milhões de dólares, empresas especializadas na fabricação de peças e acessórios contribuem à invasão crescente de Hot Rods. Nos E.U.A, associassões e federações dão apoio e organizam movimentados encontros de colecionadores, onde é possível admirar trabalhos de renomados designers como Chip Foose, Boyd Coddington entre outros. Esse estilo é seguido por uma legião de fãs em todo o mundo, no Brasil não é diferente, já são feitos Hot Rods por aqui que não devem em nada aos americanos.



Fonte: www.jrdiecast.com.br

Hood Ride - VW


Existe um segmento derivado do Rat Look que é denominado "Hood Ride", com carros especificamente da fabricante VW e como motores refrigerados a ar.
Segundo o “Urban Dictionary”: HoodRide é um carro antigo que foi rebaixado e tem sua pintura original desbotada ou removida. No melhor dos casos, o carro ainda deve ter ferrugem. Latarias trocadas, amassados e partes faltantes melhoram o “look” porque trazem mais personalidade e originalidade. Dirigir um HoodRide é fazer uso de um carro que ninguém gostaria de ter, porque é feio ou totalmente sem manutenção (aparente) e mesmo assim adorar ele. É curtir o seu carro porque você fez ele exatamente da maneira que gostaria e não como os outros gostariam que ele fosse. Um HoodRide é em 90% dos casos um modelo Volkswagen antigo (não necessariamente Fusca).




As caracteristicas são praticamente as mesmas do Rat Look, com o diferencial de no Hood Ride serem 90% VW.



Se você curte ter o seu velhinho do jeito que ele é, então você é HoodRide.



Fonte: www.spportcarbr.net

Rat Look


O movimento Rat Look tem origem Européia e teve inicio pela própria condições econômicas de cada região. Aproximadamente na década de 70 a grande parte dos jovens, não tinha acesso ao carro novo, Pode diversos motivos como crises econômicas dentro do pais. Por conta desta situação encontrou-se uma saída que foi, adquirir carros antigos com preços baixos e conseqüentemente em péssimas condições de uso. Mas para esse publico o importante não era a aparência e sim o mais importante, o carro andar e, diga-se de passagem, andar bem baixo.



As características marcantes dos legítimos Rat Looks são:

  1. Carroceria enferrujada.
  2. Suspensão rebaixada.
  3. Sem cuidado nos acabamentos.
  4. Acessórios das décadas de 60,70 e até 80 como bagageiros, faróis de milha, esfriadores externos.

Apesar dessa personalidade dos anos anteriores, muita coisa mudou e agora os carros adeptos deste estilo possuem motores e conjunto de suspensões, rodas e pneus de alta performance, deixando o lado rústico ao alcance dos olhos, porém a essência continua como antes. “Quanto mais enferrujado...melhor”.

Fonte: www.spportcarbr.net

VIP Style


Praticamente desconhecido aqui no Brasil o VIP STYLE de origem asiática segue a linha de sedans de luxo, como Toyota Celsior, Toyota Majesta, Lexus Aristo e outros de porte luxuoso muito usados por executivo, o estilo é menos "formal" digamos assim que o DUB, pois aceita a personalização dos pára-choques, mas com linhas não agressivas, suspensão regulável manual (rosca) ou na maioria automática com sistema pneumático (pistões regulados a ar), os pára-lamas são "alargados" com fins de acomodar as grandes rodas de "bordas" evidentes e de 18 polegadas ou superior. O motor se mantem original ou com uma leve preparação como chip de potência e seu interior preza pelo requinte, então é obrigatório o revestimento em couro geralmente de cores claras e detalhes cromados também.Os adeptos não são astros e celebridades, mas pessoas já estabilizadas financeiramente falando de classes media e altas.


Caracteristicas do VIP Style.

  1. Carro sedan de grande porte ou van de grande porte.
  2. Aero kit completo.
  3. Over fender ( paralamas alongados).
  4. Rodas de grande porte e com bordas.
  5. Escape quase que exagerado no tamanho de ponteira 4 e 5 polegadas.
  6. Interior de luxo ou adaptado para tal fim.



Fonte: www.spportcarbr.net

JDM - Japan Domestic Market


O termo JDM (Japan Domestic Market), que significa carro do mercado doméstico japonês, é utilizado por empresas ao se referir ao mercado local de bens e aos serviços, em oposição ao mercado internacional de produtos não-japoneses. Está presente nas ruas e corridas do continente asiático, e adorado por fãs no mundo inteiro. Este estilo se destaca no uso de carros de produção japonesa, onde o publico na grande maioria, investem pouco no visual preferindo o maior investimento para o motor. É um conjunto da personalização exterior, mantendo as linhas do carro, e a busca por um melhor rendimento e performance do motor.



Os carros do estilo JDM foram limitados por um acordo entre os fabricantes em um limite de 280CV (276 hp) em 1988 e uma velocidade máxima de 180 ou 190 km/h, desde o final dos anos 70, primeiro devido aos interesses de segurança e segundo devido a preocupações sobre as gangues bōsōzoku. O limite de potência foi aumentado em 2004. No entanto, o limite de velocidade de 180 ou 190 km/h continua em vigor, dependendo da marca e modelo do veículo. Muitos carros do JDM têm velocímetros que só vão até 180 km/h, embora o carro seja capaz de atingir velocidades muito maiores, se não tiver o limitador.



Veículos construídos com as especificações JDM podem ter suspensão mais dura e melhor resposta do acelerador, são construídos para diferentes mercados, devido aos diferentes estilos de condução e de diferentes tipos de estradas.

Fonte: Traduzido por mim, e adaptado de diferentes sites.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

DUB Style


O DUB é um estilo de origem americana que é marcada pela elite (classe alta) de origem negra em 95% dos casos com correntes e relógios enormes de ouro ou cromados, que basicamente equipa veículos de grande porte com rodas cromadas acima de 20 polegadas, suspensção alta ou extremamente baixa, com pequenas alterações externas (original ou que aparente original) e com um som de qualidade em seu interior. Não é necessariamente obrigatório ser rebaixados, há caso de veículos mais altos que os originais *(SUVs), o apelo principal externo no DUB "gringo" são carros com "AR Clássico" ou utilitários de grande porte, as imensas rodas superiores ao aro 20, geralmente cromadas e com "objetivo" principal de desfilar literalmente com um carro imponente e bonito.




Características DUB Style (americano):
  1. Preza pela originalidad, valorizando o visual original.
  2. Grandes carros de luxo, SUVs ou clássicos de luxo.
  3. Rodas acima de 20 polegadas que variam de cromadas, pretas ou prata.
  4. Sem modificações externas, salvo personalizado de algumas peças originais como detalhes de maçanetas ou grades cromados, preto fosco ou na cor da carroceria.
  5. Não são adotados adesivos decorativos.
  6. A suspensão pode ser original ou de regulagem automática de altura.
  7. Som interno com multimédia TOP de linha.
  8. Bancos em couro ou tecido, o requinte é prioridade.
  9. Ausência de instrumentos, como conta giros ou manômetros adaptados.
  10. Carro EXOTICOS são considerados também como DUB (Ferrari, Masserati, Lamborghini Diablo)


Fonte: www.spportcarbr.net